O poder do Pluton
O Pluton atua como um hardware “Root of Trust“, que na definição geral de segurança da informação é uma forma de deixar ações seguras pré-definidas que todos os aparelhos conectados a fonte dessas informações conseguem usar para validar seus processos. Com isso, hackers não conseguem usar falhas de hardware, já que elas são sobrescritas pelo chip. Os planos iniciais são que o Pluton esteja integrado em processadores da Intel, AMD e da Qualcomm, aumentando a proteção dos produtos que carregam esses chips. Também existe planejamento para que mais melhorias sejam feitas e os chips sejam integrados também a novos produtos com Windows 10, tornando ataques contra o hardware onde o sistema está funcionando bem mais complicados de obterem sucesso, ajudados pelas próprias configurações que os usuários já podem tomar no sistema, e o chip também obrigará o sistema a estar na última versão.
A durabilidade da segurança do Pluton
A grande questão é se o Pluton se manterá relevante nos próximos anos. A Microsoft diz que os testes do Pluton foram realizados extensivamente pela sua equipe de desenvolvimento interno, mas com seu lançamento público é possível que com mais pessoas testando o que o chip consegue, falhas antes imperceptíveis podem aparecer. O chip Apple T2, usado nos Macs sobre o mesmo pretexto do Pluton e dito como o mais avançado em segurança, recentemente teve uma falha descoberta que coloca em risco fortíssimo todos os usuários de Macs com esse chip, colaborando com essa preocupação. Por hora, a Microsoft se recusa a dizer se oferecerá os designs do chip para outras fabricantes ou irá deixá-los disponíveis de forma open source, mas falou que irá trazer mais informações em breve. Fonte: TechCrunch